Diante dessa situação, sua mãe deixou-a na casa de uma família conhecida na cidade, onde ela começou a trabalhar como babá. Algum tempo depois, outra senhora a convidou para acompanhá-la de mudança para Barra Mansa, a fim de ajudá-la com suas crianças. Baixinha aceitou e deixou a região onde nascera, seus pais e irmãos.

Assim, começava um novo tempo em sua vida.
Em Barra Mansa, através desta senhora, Baixinha conheceu o espiritismo de Alan Kardec e começou a freqüentar sessões de mesa kardecista. Ela conta que gostava das reuniões, das leituras do Evangelho e da caridade espírita, mas começou a se sentir muito perturbada em sua mediunidade e, com medo, afastou-se e passou a freqüentar a Igreja Metodista. Apesar de gostar de cantar, acabou por não se adaptar a este credo.

Nessa ocasião, as moças da família com quem ela vivia, estavam começando a freqüentar uma filial do grande centro umbandista do Rio de Janeiro, a Tenda Espírita Mirim, fundada na década de 20 do século passado por Benjamim Gonçalves Figueiredo, que recebia o Caboclo Mirim.
Baixinha juntou-se a elas e esta casa tornou-se, por mais de 20 anos, sua grande escola e foi lá que ela começou a receber o Caboclo Tupinambá, seu guia.

A vida continua seus movimentos e Baixinha transfere-se para o Rio de Janeiro indo trabalhar numa casa de família. Uma das filhas da dona da casa era amiga da irmã da Fátima e, a seguir, Baixinha torna-se babá da Ana Paula. Foi lá que vim a encontrá-la.